O governo federal detalhou nesta segunda, 28 de fevereiro, como vai ser feito o corte de mais de R$ 50 bilhões no orçamento da União. Surpreendentemente, um dos setores que vão receber menos dinheiro é o programa habitacional Minha Casa, Minha Vida.
Contas feitas, papel na mão. Depois de muitos estudos, os ministros da Fazenda e do Planejamento apresentaram os planos de cortes do governo. O freio começa nos gastos com pessoal: serão feitas auditorias em busca de fraudes na Previdência, no pagamento de seguro desemprego, abono salarial. Concursos públicos e contratações estão adiados. Sairão daí, das chamadas despesas obrigatórias, quase R$ 16 bilhões.
Outros R$ 36 bilhões virão do corte das despesas do dia a dia dos ministérios, como, por exemplo, diárias e passagens que serão reduzidas à metade. O corte atingiu R$ 18 bilhões em emendas parlamentares que, muitas vezes, é dinheiro aplicado em obras eleitorais.
E apesar de o governo garantir que o PAC não vai deixar de receber um centavo, o programa Minha Casa, Minha Vida 2, que faz parte do PAC, sofreu uma redução de R$ 5 bilhões.
“O Congresso ainda não aprovou o projeto de lei que cria a segunda fase do Programa. A nossa previsão é que isso ocorra na virada de abril para maio, por isso nós não teremos um ano cheio do programa. Em função disso, também tem o ajuste do Minha Casa Minha Vida no Ministério das Cidades”, disse a ministra do Planejamento, Miriam Belchior.
“O Congresso ainda não aprovou o projeto de lei que cria a segunda fase do Programa. A nossa previsão é que isso ocorra na virada de abril para maio, por isso nós não teremos um ano cheio do programa. Em função disso, também tem o ajuste do Minha Casa Minha Vida no Ministério das Cidades”, disse a ministra do Planejamento, Miriam Belchior.
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