sábado, 14 de maio de 2011

Agenda de Desenvolvimento da Zona da Mata

Entre os anos de 1999 e 2008, a Zona da Mata foi a região que apresentou o segundo pior crescimento do PIB de todo o estado de Minas Gerais. Esse grande período de estagnação econômica foi agravado pela concorrência com municípios fluminenses beneficiados pela Lei Rosinha (implementada em 2005). Como reflexo dessa política, a região perdeu 1.263 postos de trabalho e aproximadamente R$ 309 milhões em investimentos entre 2008 e 2009.

Esses e outros dados estão presentes no estudo "Agenda de Desenvolvimento da Zona da Mata", desenvolvido pelo professor da Faculdade de Economia da UFJF, Eduardo Gonçalves, e apresentado na tarde de ontem, pelo professor Lourival Batista, durante a Assembleia Regional de Desenvolvimento da Zona da Mata. Organizado pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), o evento reuniu dezenas de lideranças políticas e empresariais da região, em auditório lotado, com o objetivo de unir esforços conjuntos e suprapartidários para a criação de uma agenda que irá nortear ações para o desenvolvimento da Zona da Mata.

Para dar prosseguimento ao trabalho, nova reunião já foi agendada para o dia 20 de junho, em Juiz de Fora. A meta, segundo o deputado federal Marcus Pestana (PSDB), é que o estudo - que inclui eixos de ação nas áreas de infraestrutura, política industrial, modernização e diversificação do agronegócio, redes de inovação e Parque Tecnológico, meio ambiente, criação de áreas incentivadas e segurança pública - receba contribuições até as vésperas da reunião para que seja apresentado um documento definitivo aos ministros do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, e do Planejamento, Miriam Belchior.

Fonte: Tribuna de Minas, 14.5.2011

Nenhum comentário:

Postar um comentário