sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Juiz de Fora terá Plano de Saneamento

A falta de conhecimento das redes subterrâneas deve ser um dos problemas debatidos durante a elaboração do Plano Municipal de Saneamento Básico. "O plano é fundamental para tudo o que vem a ser feito. O objetivo é fazer um levantamento do que já existe e projetar as ações futuras no que diz respeito a quatro áreas: água, drenagem, esgoto e lixo", explica o secretário de Obras, Jefferson Rodrigues Júnior. "Vamos fazer o diagnóstico dessas quatro áreas, identificar os problemas, traçar metas e definir de que forma vamos atingir esses objetivos, sempre seguindo as recomendações do Ministério das Cidades", complementa o chefe do Departamento de Articulação de Políticas Setoriais da Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Econômico de Juiz de Fora, Heber de Souza Lima.

O estudo deve ser concluído em, no máximo, dois anos, já que o Governo federal estipulou que, a partir de 2014, não vai mais liberar recursos a serem empregados na área para municípios que não estiverem com o plano aprovado. A expectativa é de que o projeto, orçado em R$ 745 mil, seja norteador das ações que visam a tratar até 70% do esgoto da cidade nos próximos anos. Hoje, a cada dez litros de esgoto produzido, pouco mais de um litro recebe tratamento.

O inspetor do Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (Crea) de Juiz de Fora, Silvio Rogério Fernandes, acredita na eficiência do plano como forma de estruturar as políticas públicas no setor. "Os profissionais da Prefeitura conhecem, de forma prática, as redes, mas a cidade não pode ficar a mercê disso, pois essas pessoas vão morrer, e, com eles, morre a história dessas redes. É preciso organizar o cadastro."

A Prefeitura informou que já finalizou o termo de referência para contratação da entidade que vai realizar o estudo. O contrato se dará com uma empresa licitada ou através de uma fundação. O objetivo é que o Plano Municipal de Saneamento Básico seja elaborado após amplo debate com a população, especialistas e entidades.

Fonte: Tribuna de Minas, 28.10.2011

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